terça-feira, outubro 02, 2007

poema-estrela

Um acorde desdobra

Na coberta da aurora

E paira na abóbada

Cortando o ar

Na finita vida

Que enfim desvia

Um mundo particular

Esbelta formosura

No céu desfila os sambas

De quem um dia excitou cantar

Dos amores de recortes

Que os picotes já sangraram

Mas souberam noutro dia se atar

Os dilúvios que molham

Brotaram às secas

Das sementes adormecidas

Que perseguem imagens

Intactas

Agora,

Estrelas

2 comentários:

Anônimo disse...

não canso nunca de repetir.
como vc é linda...
bj.

Anônimo disse...

Imagens, agoras, estrelas...

Adorei!