quarta-feira, abril 12, 2006

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Todas as palavras que ainda não experimentei, eu sinto quando me beija, me toca (e isso sabe fazer de verdade, toca o violão, minha língua e minha alma) ou simplesmente quando me olha.
Tudo que é proíbido se torna permitido quando vejo em mim você. Meus vícios não apenas se tornam seus, como você me provoca o próprio e então eu me risco aprovando tudo isso.
Não quero ser prolixa demais em dizer que minha vida achou um rumo e esse rumo não tem muros, porque é apenas o mundo. O mundo de portas abertas que me deixa ir distante e permite voltar sempre que quero.
Não preciso inventar receita quando a fórmula de amar é natural, preciso degustar, sentir e guardar. Isso mesmo, guardar o amor!
Eu não entendo nada, mas eu sinto tudo. Não entendo o que é amor, tão difícil que todos um dia já tentaram definir o que é, ou já pesquisaram nos acervos dos melhores filósofos, escritores, poetas...
Ao mesmo tempo que definem amor como pluma no ar, livre, leve e solto. Definem como pedra, forte, firme e duro. Acredito então que amor seja pluma-pedra. Tranquilo e intenso, mas verdadeiro.
Acho que amor é o pai de todos sentimentos. É o carro-chefe, comanda sua felicidade, ironia, raiva, angústia. Como já disseram, o amor está acima das coisas. E falar em coisa. Que coisa esquisita sentir o amor triste. Quando você se delicia com momentos intensos, se tranforma ignorante para a infelicidade. Mas também faz parte, nada na vida dura para sempre. Ser realista dói, mas a dor é real pra todos que purgam sangue e escorrem lágrimas. A felicidade também exist e ser feliz é ser feliz.
Não digo amor triste quando ele some, morre ou vai embora. Mais simples, digo em um amor que é sensível quando a voz aumenta, quando a paciência erra o caminho, quando o carinho é egoísta. Amar é tão delicado como porcelana fina, todo cuidado é pouco. Somos responsáveis pelo o amor da gente e eu estou descobrindo tudo isso agora. Parece que dou os primeiros passos em chão firme, com coragem e um pouco de receio de cair e machucar. Mas ainda bem que tudo vale a pena quando o amor não é pequeno!

Santa semana para descansar e amar! Viva-la.

2 comentários:

Brena Braz disse...

Conheço esse filme...

Triste fim...

Vou pegar a pipoca pra assistir novamente com a esperança de ver um final diferente...

Beijos, querida!

Ana Boaventura disse...

Amar é preciso.
Voltarei mais vezes!
beijos
Aninha