segunda-feira, julho 02, 2007

finalmente, julho!

Entre ossos e sangue guardados (ainda) dentro da minha pele, estoy aqui, viva!!!!!A verdade é que, diante de problemas “a gente” – eu e meu eu lírico - criamos alguns emblemas. Destes tantos emblemas (...) tudo se tornou incrivelmente diferente. Vai aí uma canção (trilha sonora dos meus novos dias):

Perdendo dentes
Fernanda Takai/ John

Pouco adianto
Acender cigarro
Falar palavrão
Perder a razão
Eu quis ser eu mesmo
Eu quis ser alguém
Mas sou como os outros
Que não são ninguém
Acho que eu fico
mesmo diferente
Quando falo tudo
no que penso realmente
Mostro a todo mundo
que eu não sei quem sou
Eu uso as palavras de um perdedor
As brigas que ganhei
Nem um troféu
Como lembrança
Pra casa eu levei
A
s brigas que perdi
Estas sim
Eu nunca esqueci
Eu nunca esqueci
Pouco adiantou
Acender cigarro
Falar palavrão
Perder a razão
Eu quis ser eu mesmo
Eu quis ser alguém
Mas sou como os outros
Que não são ninguém
Acho que eu fico
mesmo diferente
Quando falo tudo
no que penso realmente
Mostro a todo mundo
que eu não sei quem sou
Eu uso as palavras de um perdedor
As brigas que ganhei
Nem um troféu
Como lembrança
Pra casa eu levei
As brigas que perdi
Estas sim
Eu nunca esqueci
Eu nunca esqueci
As brigas que ganhei
Nem um troféu
Como lembrança
Pra casa eu levei
As brigas que perdi
Estas sim
Eu nunca esqueci
Eu nunca esqueci


Dica ótima: o novo site do poeta
Marcelo Sahea está eletricamente no ar; pensante e pulsante como ele só. Vale todo clique.

Vou aproveitar este inverno para deliciar nos festivais que estão fervendo. Dia 26 tem oficina de hai kai com a poeta Alice Ruiz em Diamantina. Super ótimo. Estarei lá.

É isso aí. Até.

3 comentários:

marcelo sahea disse...

Um beijo!

Anônimo disse...

às vezes a gente tem que perder pra perceber que saiu ganhando.
só agora caiu a ficha de quanto ganhei com nossa briga.
ganhei minha vida de volta.
tente sair ganhando também.

só pra parafrasear um pouquinho também:

"não imagine que te quero mal.
apenas não te quero mais".

boa sorte na vida.
manda um beijo pra Alice.

Anônimo disse...

se no seu sonho, você me masca feito um chiclete
e usa os seus dentes de borracha
e velozmente me mata
com seu abraço, sinto acordado o medo que disfarço
e me entrego todo ao seu estrago
e nessa hora peço até um trago de eterno

se essa capa de herói não nos salva mais, já é hora agora dos mortais

se no seu sonho você me engole feito um copo d'água
e usa os seus lábios de metal
suavemente se acaba,
luz que se apaga,
eu sonho só, insone, acordado
então dispenso o medo que disfarço
e nessa hora peço outro trago do eterno

se essa capa de herói não nos salva mais, já é hora agora dos mortais