domingo, setembro 26, 2010

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na ausência da sombra ou da luz que não nasce, fica sempre um vazio danado, absurdo que arde. agora quero calar, silenciar meu hálito de pangu, ouvir o que alguém quer cantar. a lua chega mansa. vou ficar aqui, nesse relento tonto, à espreita do que não vem. quem sabe agora! quem sabe o que penso? nem meu sono sabe a hora que o sonho vem. estou indo, sempre assim, a cada noite uma nova manhã. a gente que fica chega além. hoje é domingo. a primavera começou. e essa noite voltou a chover...


2 comentários:

Michele Peixoto disse...

Leituras profundas faz-nos perder dentro de nós, a busca de palavras que descrevam o que lemos.
Por enquanto estou em minhas profundezas buscando palavras tão belas quato as deste texto, que amei.

Renata Amaral disse...

Oi, Dani, te achei. Tive a oportunidade de ler algumas de suas poesias, realmente lindas. Gostosa a forma como você escreve. Bjos. Renata.