adapt/ações

De repente, amor

De repente, amor, você chegou…
Tomou conta de mim, sem pedir licença.
De repente, amor…
O sol ficou mais bonito,
as flores têm perfume.
O dia não termina se estou longe de você.
As horas voam quando você está por perto.
De repente, amor…
A eternidade parece curta.
A felicidade é real,
está bem aqui.
Somos nós dois.
Como um só.
De repente, amor…
Isso basta.
Todo o resto é só…
Resto.
E acordar faz sentido.
E dormir é nas nuvens.
Te olhar me alimenta.
Te sentir me faz mulher.
Suas palavras…
Ah… Essenciais…
De repente, você, amor…
Mas, de repente, amor…
A brisa pode se tornar tempestade.
O perfume das flores é levado pra longe.
Bem longe de mim…
E você se vai,
assim como entrou.
Novamente sem pedir licença.
De repente, o amor acabou…

Dé Tolentino postado no site caixa preta


Adaptação por DaniMorreale aqui

De repente, publicidade,
você chegou…
Tomou conta de mim,
sem pedir licença.
De repente, publicidade…
O sol ficou mais bonito,
as flores têm perfume.
O photoshop é sem ciúmes
O dia não termina se estou longe de você.
As horas propagam quando você está por perto.
De repente, publicidade…
A eternidade parece curta.
A felicidade é o meu real,
está bem aqui.
no meu bolso,
enganando os olhos.
Somos nós dois. Como um só.
De repente, publicidade…
Isso basta.
Todo o resto é só…
Resto.
E acordar faz sentido.
E dormir é nu/vens.
Te olhar me alimenta.
Te sentir me faz iludido.
Suas palavras, seus jingles, seus spots…
Ah… Essenciais…
De repente, você, publicidade…
Mas, de repente, publicidade…
A brisa pode se tornar tempestade.
O perfume das flores é levado pra longe.
pela boneca amassada, do print rasurado, da revisão errada
pela verdade escancarada.

De repente, a publicidade acabou…

... e o mundo voltou a amar sem amarrar.