Meu corpo feito de ligas
Alma, sangue e esqueleto
Carrega meu solo fértil
De ácido, lâmina e feltro
As vértebras das minhas entranhas
Registro da carne que me assovela
Mantenho a porta para a entrada
O caminho selvagem soluça espreito
Se minhas curvas são estátuas
Carrego no peito um monumento
Na face a moldura afiada
Que dependuro qualquer momento
Além de minha matéria viva
Sou ser bruto e matemática
Sôo os contos dos canários
E os números ordinários
Sentimento é a morte
Que nenhuma ética possui
Minha conduta é imortal
Vivo bem sozinha
Alma, sangue e esqueleto
Carrega meu solo fértil
De ácido, lâmina e feltro
As vértebras das minhas entranhas
Registro da carne que me assovela
Mantenho a porta para a entrada
O caminho selvagem soluça espreito
Se minhas curvas são estátuas
Carrego no peito um monumento
Na face a moldura afiada
Que dependuro qualquer momento
Além de minha matéria viva
Sou ser bruto e matemática
Sôo os contos dos canários
E os números ordinários
Sentimento é a morte
Que nenhuma ética possui
Minha conduta é imortal
Vivo bem sozinha
só
com minha moral
2 comentários:
Só, é quase amoral.
Ninguém é uma ilha,
Nem é imortal.
Solta, desapresilha.
Bjs.
Carlos
Só é quase amoral.
Ninguém é uma ilha,
Nem imortal.
Solta, desapresilha.
Bjs.
Carlos
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