terça-feira, novembro 20, 2007

Sou


Meu corpo feito de ligas
Alma, sangue e esqueleto
Carrega meu solo fértil
De ácido, lâmina e feltro

As vértebras das minhas entranhas
Registro da carne que me assovela
Mantenho a porta para a entrada
O caminho selvagem soluça espreito

Se minhas curvas são estátuas
Carrego no peito um monumento
Na face a moldura afiada
Que dependuro qualquer momento

Além de minha matéria viva
Sou ser bruto e matemática
Sôo os contos dos canários
E os números ordinários

Sentimento é a morte
Que nenhuma ética possui
Minha conduta é imortal
Vivo bem s
ozinha
com minha moral

2 comentários:

Carlos Osorio disse...

Só, é quase amoral.
Ninguém é uma ilha,
Nem é imortal.
Solta, desapresilha.

Bjs.
Carlos

Carlos Osorio disse...

Só é quase amoral.
Ninguém é uma ilha,
Nem imortal.
Solta, desapresilha.

Bjs.
Carlos