Já fui um cubo. Quando deixei de ser, refiz-me em outras absurdas formas. Fui cilindro, quadrado e retângulo. Na substância era só gelo. Um ser inanimado e mutável. Como um ser magistral, canônico e de palavra. Deixei de ser forma de vida há tempos. Uma forma funcional para o abismo. Formas divergentes para fugir da forma lógica. No final da minha forma onda descobri que eu era forma linha. Derreti causando espasmos. Na tontura bati o cérebro de pedra na pedra, engoli os medos e cuspi a tolerância. Esparramei meus líquidos frios e tornei mais quente. Daí que entendi tudo. Caminhei certinho, dei cambalhotas nos asfaltos e me perdi no ponto inicial, logo, embaracei na fôrma livre de existir. Agora sou forma livre.
quinta-feira, janeiro 31, 2008
forma livre
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Um comentário:
Porque amar e gostar de Lêr-te em todas as formas possíveis e imagináveis é bom demais!!
Amo as margens quadriláteras que compõe teu espaço versejante.
Celebro-te, Unilateralmente!!
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