Aê belorizonte... Pra não perder o costume vai aí um poemanhã...
A vida está no ponto
Pedaço assado e tempero de fel
Gosto-paladar
Deixo despedaçar-te e meu líquido escaldar
Tritura-me as vigas por toda hora
Engole-me as ligas a qualquer custo e moda
Sou só um naco de alguém
Onde o casco embutido desabrocha
Perde os panos e planos
Transforma em cor
Viro um alvo roxo e esverdeado
Caibo na ferida daquela rocha
Decomponho em terra e laroz
O que resta é digestão
Um círculo...
São os pontos que a vida dá.
2 comentários:
você era crua.
temperou,
fritou,
assou,
(me) cozinhou
queimou,
esfriou,
gelou,
descongelou
e nessa temperatura ambiente você está cada vez no ponto. poeta mais gostosa que eu conheço.
ai, que larica insuportável...
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