quinta-feira, julho 17, 2008

Sem nome

Quanto sentido te traz vida?
Na minha depende
Das interpretações
Quando meu olhar é engraçado
Meus sentidos são cômicos
Então vou além
Até as risadas chorarem
Quando meu olhar é cântico
Meus sentidos são odes
Então vou além
Até os ouvidos dançarem
Nada assim é tão completo
Quanto ao desvio de um olhar
Inda desajeitado e desordenado
É terno poético

Os sentidos assim se perdem
Do centro ao Universo
E balança os balangandãs
Até os meus órgãos cantarem
Na linha de uma vida
Sem nenhum trem a guiar

2 comentários:

Bianca Feijó disse...

Dani!!!

M.A.R.A.V.I.L.H.O.S.O seu poema!

"(...)Nada assim é tão completo
Quanto ao desvio de um olhar (...)"

Aplausos em pé!

B.E.I.J.O.S

Anônimo disse...

No meu gosto
do teu jeito.
O teu rastro
nos meus feitos.

Em teu rosto.
No meu peito.
Teus destroços.
Meus consertos.

Nos teus gestos.
Meus defeitos.
Insensatos
e perfeitos.


Não soube
nem sabe.
Ninguém saberia o que fazer.
Não coube
nem cabe.
Mas quem poderia prever?
Por quê?


Nos teus versos.
Nos meus discos.
Os teus traços
nos meus riscos.

No teu nexo
meu castigo.
Teus excessos
nos meus vícios.

Teu abraço,
meu abrigo.
Universo.
Fim e início.


Não soube
nem sabe.
Ninguém saberia o que fazer.
Não coube
nem cabe.
Mas quem poderia prever?
Por que?
Pra quê?