segunda-feira, outubro 27, 2008

Cage me transporta

Eu somos nós

Pós e re in ventos

Remessa engolida pedra a pedra

Sujeira de palavra aguda

Lanço como semente

Mas,

Nada muda.

Ciclo que alinha.

Silêncio: alto ruído

4’33” pra mudar

Varredura de sons nos cílios

Guardar-tudo-pra-dentro

, processo

Promessa sem corda e sem

Quando espasmos são

Após

Colocar-tudo-pra-fora

Ouvir os sentidos

Guardar a(u)dição


Um comentário:

Evandro Alves disse...

Adorei os textos, são todos de sua autoria?

Um abraço