Naquela noite
Cerrei meus dentes
Com cola de lágrima
Engolindo pedra de temor
Num baú de lembranças
A solidão em meu peito
Em soluço de lástima
Pra sempre quis a vida
Mas a vida quis expor cedo à ida
Largo minhas águas em lago
Que rolam e transbordam dor
Num paradoxo de urna e berço
Agora permaneço estática
Com olhos de águia e cauda de cometa
Vivenciando em tópicos tanta utopia
Olhando a janela de outro tempo
De quem me trouxe e foi adiante
Levado à brisa feito manhã
Na noite mais fria que já me existiu
Vento forte bateu na janela
Folhas de árvores caíram
Lá jazia a parte do que sinto
A outra parte disfarço e vivo
5 comentários:
(o outro nome tava melhor)
o poema tá bonito.
beijos, linda.
belo poema.
muitas imagens, muitas cores...
bj
adoro seus poemas :))
passa no meu depois!
bjinhuu
OLá! O seu blog vai ser destaque do programa Blog da Vez desta segunda - 20/07.
Escute o programa no site www.elofm.com.br
Abraços!
Alexandre Lana Lins
www.elofm.com.br
Olá Dani.
Prazer, meu nome é Marcello, sou poeta nas horas vagas, livreiro paulista morando em BH.
Muito bom os seus escritos, voltarei sempre.
Existe algum lugar onde os poetas e poetisas se encontram em BH para declamação ou apenas pra conhecer o trabalho dos outros ?
Beijos
Postar um comentário