terça-feira, junho 23, 2009

Infinitoooooooooooooooooooooo

Naquela noite

Cerrei meus dentes

Com cola de lágrima

Engolindo pedra de temor

Num baú de lembranças

A solidão em meu peito

Em soluço de lástima

Pra sempre quis a vida

Mas a vida quis expor cedo à ida

Largo minhas águas em lago

Que rolam e transbordam dor

Num paradoxo de urna e berço

Agora permaneço estática

Com olhos de águia e cauda de cometa

Vivenciando em tópicos tanta utopia

Olhando a janela de outro tempo

De quem me trouxe e foi adiante

Levado à brisa feito manhã

Na noite mais fria que já me existiu

Vento forte bateu na janela

Folhas de árvores caíram

Lá jazia a parte do que sinto

A outra parte disfarço e vivo

5 comentários:

mary disse...

(o outro nome tava melhor)
o poema tá bonito.

beijos, linda.

Rounds disse...

belo poema.

muitas imagens, muitas cores...

bj

Ju disse...

adoro seus poemas :))
passa no meu depois!
bjinhuu

Unknown disse...

OLá! O seu blog vai ser destaque do programa Blog da Vez desta segunda - 20/07.

Escute o programa no site www.elofm.com.br

Abraços!

Alexandre Lana Lins
www.elofm.com.br

Marcello Lopes disse...

Olá Dani.

Prazer, meu nome é Marcello, sou poeta nas horas vagas, livreiro paulista morando em BH.

Muito bom os seus escritos, voltarei sempre.

Existe algum lugar onde os poetas e poetisas se encontram em BH para declamação ou apenas pra conhecer o trabalho dos outros ?

Beijos