terça-feira, julho 18, 2006

Fórmula arritmétrica de sentir e viver




Depois de instantes de amargura, de dores sufocantes, de ardor causado pelo sal das lágrimas secas. Invadem os ditos de um aprendizado, a vontade cheia de fôlegos, e o frescor manso do sol depois da chuva. Depois da mágoa despida e o consolo vestido, reviramos os dedos e tiramos os versos já com o título da poesia. A história cria pés que caminham para milhares de olhos gulosos e curiosos para sentir a arte do que somos e, se por acaso houver alguma semelhança do seu íntimo, não se acanhe, junte-se às dores e se acomode, logo sinta o cheiro de uma triste passagem que compensa pelo saboroso paladar do prato para felicidade.
Atrás de todas as cores o preto existiu. Atrás da chuva o sol queimou. Atrás das lágrimas foi o coração que pulou.
Se permita. Seja poeta. Chore para sorrir depois. Se misture. E seja sempre um coração com alma gigante.

5 comentários:

Dé Tolentino disse...

Lindo Dani! Viver é isso, sentir com todas as forças, abraçar todas as dores e ser feliz depois de cada susto, cada queda, cada briga... Amo infinitooooooooooooo!! Bjosssss

Maviton disse...

Ler teu texto logo me veio à tona, o poema da minha adorada Florbela: Ser poeta. ainda além, o que está na estrofe:

"É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!"


Ah, ser poeta! Todo mundo é um pouco né?

Beijos do Soul

Ana Boaventura disse...

E que assim seja, AMÉM! Amei o texto e a sua doçura pra expressar que tudo tem seu tempo e que depois da chuva...vem o sol :)
( Estou nessa fase...acreditando...acreditando..)
beijos!!!

Anônimo disse...

AMEI
Hélio

Anônimo disse...

"Atrás de todas as cores o preto existiu. Atrás da chuva o sol queimou. Atrás das lágrimas foi o coração que pulou.
Se permita. Seja poeta. Chore para sorrir depois. Se misture. E seja sempre um coração com alma gigante."

A primeira estrofe é duca!
A segunda é linda, de revirar os olhinhos... rsrsrs

Capitain