Tempo que abafa
deixa de lado
guarda os aflitos
perdidos e largados
passa o passado
envenenado.
Tempo tem poeira,
Tempo tem poeira,
leve(a) a vida na beira
rola os antes na ladeira
eleva tantos agoras em destreza
Lavo as poeiras dos enganos
Lavo as poeiras dos enganos
digo em segredo qualquer dano
palpito com língua desejos
transfiguro doses liquídas
em sólidas letras.
Anseio odes melódicos,
Anseio odes melódicos,
calígrafos das paixões,
dispo o corpo e cubro pele-alvura.
Atravesso todos orifícios
sem indícios pela falta de ofício.
Dissolvo vontades na sola dos ouvidos
Dissolvo vontades na sola dos ouvidos
de sonhar com concertos
de gaitas de guitarras,
danço nas nuvens de cores
toco com notáveis patas encantadas.
Apresento ao espírito o sangue da vida,
Apresento ao espírito o sangue da vida,
com(o) alimento para sermos um dia,
imortais...
Para reviver,
cego ao final,
qualquer dia
o a/mor(te) imortal.
9 comentários:
E não é que o ano começou poético?
Lindo de novo, igual você.
Mulher madura de 22 anos...
Rarara...
Beijo, beijo, beijo, beijo...
Você é de uma modéstia alucinante, maestrina! Quem me dera ser poeta...
Dissolver a vontade no desabafo é algo que pode nos dar um amor imortal, ainda que seja efemero... droga de tempo!!
É... tem gente que eu vi aqui ensaiando pequenos textos e versos que já está bem pronta pra editar. Parabéns Dani, você vai longe. Continue assim. ;)
Lindo...
Lindo, lindo querida...
Obrigada pela doura do seu comentário...
saudades daqui!
lindo 2007 pra vc...com muitas inspirações para a gente ler!
bjoO
Que belíssimo poema de palavras plenas de amor total.
Maravilha querida.
Feliz Ano Novo rimando com felicidade.
lindos dias,flor
beijossssssssssss
lindamente musical. beijo
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