Acordei com pressa
como quem não tem medo
de acordar o sono
e matar um sonho
Andei com pressa
como quem não tem medo
do pé na estrada
e mãos na enxada
Parei com calma
como quem tem medo
de acordar num sono
e matar o sonho
Dormi com calma
como quem tem medo
de pés na estrada
e mãos inchadas
5 comentários:
Dani,
Fetus
fértil
feto...
e atadas por veias de infinito teares, rendado invóluvro de vida.
Seguir-te em tua estrada é voltar a viver.
Celebro-te!!!
ouvido é com U.
corrige lá.
aff...
meus OUVIDOS não esquecem os OLVIDOS.
Carlos Drummond de Andrade - Memória
Amar o perdido
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.
Mas as coisas findas,
muito mais que lindas,
essas ficarão.
Seus comentários são tão anônimos quanto seus toques. Embora eu goste deles. Apareça...
Beijos
Dani a poesia do Drummond foi escrita desta forma mesmo, talvez por algum motivo que desconheço das surdas palavras, risos. Essa pessoa anônima precisa antes de qualquer mudança ou critica, averiguar o erro, caso eles existirem, ou ao menos ler um pouco mais de Drummond.
Um Beijão...
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