Eu queria cantar palavras
Plantadas em instrumentos
Colhidas por meus dons
Como as mais simples mãos
Jorrar os melhores sons
Escorregar por garganta a fora
Ais de prazeres em gotas
Serão loucas palavras doces
Inventar melodia composição
De canção que vela-sopro
Penetra peito e coração
Biquinho estreito ressabiando
Vermelho por temer vergonha
Ao levitar letras no assobio
Feito pipas no céu que brincam
Dança de tempo em vento
Carregando os raios e luas
Em sóis sorrisos das manhãs
Eu queria contar palavras
Feito desenhos coloridos
Iluminar as cortinas dos olhos
Como quem descansa em flores
Literaturas em romances feitos
Desfechos para licenciaturas
Desgovernando todo amanhã
7 comentários:
tá falando o textinho do MSN, hein?!
;)
Caríssma poeta, vai lhe surpreender receber este comentário de um Português que não conhece, mas admiro muito sua poética e lhe enviei um email com um Convite.
Tudo de bom.
pó de rabiola
Oi! Bom demais todos os seus textos. E adorei o nome do seu blog, quando a alma não cabe o corpo, as coisas trancendem, e se consegue atingir o clímax do universo.
Parabéns!
bjs,
Sofia
você não canta palavras.
é a própria melodia delas.
minha mus(ic)a.
Click. ih
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